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domingo, 23 de abril de 2023

A HISTÓRIA DO CARNAVAL DE RUA PRUDENTINO DE 1958 À 2000.

A HISTÓRIA DO CARNAVAL DE RUA PRUDENTINO DE 1958 À 2000






Carnaval Prudentino 1927
É impressionante como personagens importantíssimos de nossa cultura são tão rapidamente esquecidos e fatos valiosos são deturpados, não importando o que eles representem para a sociedade. Prova disto, foi a grande dificuldade que sentimos na apuração de episódios tão recentes de nossa história, que ora relatamos.






Familia prudentina no Carnaval de 1927


No entanto, ainda existem aqueles que sabem valorizar estes ícones da história do nosso samba. O EMBAIXADOR teve esta feliz iniciativa, visando acabar de vez com o polêmico “ranking” apresentado pelas Agremiações carnavalescas, pesquisando os resultados obtidos por cada uma delas ao longo desses anos. 


Grupo de Samba Prudentino 1929

Convém salientar, que as informações contidas neste trabalho, foram obtidas através de notícias nos jornais e revistas da época, além de depoimentos dos próprios  personagens, que com raríssimas exceções, estão todos vivos e em pleno gozo de suas faculdades mentais. 

Este informativo está aberto a quem quiser colaborar com a história aqui registrada e pronto para realizar todas as atualizações para que nenhum fato ou personagem passem despercebidos.

                                                                          
Fantasia típica de 1937


Sem querer, ser o dono absoluto da verdade, o que pretendemos, é que esta pesquisa, seja o embrião de um livro que contará nos mínimos detalhes, a verdadeira história das escolas de samba prudentinas e seus personagens.


Cada escola de Samba, possui uma história muito peculiar e cada desfile daria um capítulo do livro que seria necessário para registrar a história de cada uma delas. Portanto, neste momento, tentaremos fazer um resumo do carnaval, sem nos aprofundarmos muito em detalhes, que abordaremos futuramente num trabalho mais apurado.

Achei interessante, deixar registrado aqui o index das pesquisas por nós elaboradas em 1998 encomendada pela revista paulistana " Pagode no Pé". Essa pesquisa foi elaborada  em todos os jornais no acervo da UNESP prudentina e no Museu Municipal. Além dos jornais e revistas em atividade na época. Infelizmente, não se registrava quase nada sobre  o Carnaval de Rua nos jornais ou revistas, por isso, quase todos os registros foram obtidos através de depoimentos dos próprios personagens  e rascunhos de sambas e formação dos blocos além de algumas fotos.
Mesmo assim, o trabalho ficou extenso, por isso a revista não pode publicar na íntegra,  não aceitamos ; por isso, foi então publicada no Blog https://euclidesmarinheiro@ig.com.br O Embaixador,  que desapareceu. Em 2003, foi publicada na enciclopédia dos municípios Brasileiros "A história do Oeste de São Paulo. Lançamento da EMUBRA do saudoso jornalista Neif Taiar  na sessão cultural de Pres. Prudente. Hoje ainda pode ser encontrada no endereço https://euclidesmarinheiro.blogspot.com.br ou  htp://www.oembaixador.org





Carnaval 1965-Elizabeth Pacca e Bia Artero






Bia Artero e Belina Guilherme
1965- Carolina Artero, Cleusa Alves G. Artero,
Giné Artero, Rosana Leal Murad e Bia Artero
                               

                                               

 
   
1968 - Bia Artero
        
Bia Artero no Tênis






Bia Artero  +ou - 2013





























          



                                                                                                                                                                                                                                Bia Artero e Maria Cristina Bongiovani


Escola de Samba   “BICO DE OURO


Eduardo Chesini(Gringo) e José Fontes( Bunga)
Por volta de 1958, as diversões mais comuns nos finais de semana em nossa região, eram os “forrós”, realizados em fundos de quintais, em barracas improvisadas de armações de bambus, cobertas de lonas.

 






1965- Escola de Samba Bico-de-Ouro
Mestre-Sala Elcidinei dos Santos(Santão) e
Porta -Bandeira Cida(Maria Aparecida Zanelli




Na Vila Verinha (Bairro situado na Zona Leste de Presidente Prudente), morava Dona Ernestina, uma senhora muito festeira, que promovia esses bailes, que varavam as noites. Era em meio a este ambiente alegre, que viviam os filhos de D. Ernestina: César (Sebastião Fontes), Bunga (José Fontes), Carlito (Carlos Fontes) e Vera.          

                                                                                                                             
  Bunga seu segundo filho, desenvolveu grande habilidade rítmica e dotado que era de uma extraordinária criatividade, utilizando-se de uma pele de cabra e um tambor de carbureto ( material usado em soldas), desenvolveu um surdo (instrumento de percussão), com o qual, acompanhava os sambas da época.


O instrumento fez enorme sucesso junto aos seus companheiros, que seguindo suas orientações, também construíram os seus próprios, com os quais, passaram a tocar em conjunto sob as sombras das árvores da chácara do Albertão(Alberto Artoni), nas tardes de domingo.
Em virtude da grande facilidade em se conseguir os materiais necessários para a confecção dos instrumentos, rapidamente o grupo cresceu e quando já estavam bem afinados, D. Ernestina sugeriu aos rapazes, que colocassem o nome de “Bico-de-Ouro” no conjunto, pois era assim que ela brincava com seu filho Bunga, em virtude do mesmo estar sempre assoviando. Sugestão esta, proposta (segundo depoimento de “Santão”) por Ademar(Pantera),que foi aceita por todos com grande estardalhaço.



Tonhão- Ferreiro Artesão


Samba enredo de 1985
E foi assim, que: Bunga, Rafa, Bé, Jorjão (Jorge Marcelino), Paulão “Beiço-de-Ferro”, Luizinho, Nel(Valdecir dos Santos), Otacílio, Daniel, Nelson, Santão, Piscuila, Tião Macalé, Lindo Flor, Dito, Ademar (Pantera) e a que seria a primeira Porta-Bandeira de Presidente Prudente: Isaura Pena, que junto a outros, fundaram a Escola de Samba “Bico-de-Ouro”.



O sucesso foi tão grande, que para a escola desfilar nos dias de carnaval, era preciso improvisar um isolamento de cordas circundando os sambistas, segurado por membros da comunidade, que ia se movimentando à medida que a escola fosse evoluindo, pois a platéia queria invadir a avenida, para sambar junto aos passistas e cabrochas. Segurar a corda era considerado uma honra. Com o afastamento de Bunga da Escola de Samba, a comitiva passou então para casa de Jorge Marcelino, nas imediações da “Branca de Neve” na Vila Luzo.

  
                                                                   

Ao longo desses anos, a participação da
02-12-2009- Vereador Clóvis Lima entrega
 homenagem póstuma a Jorge Marcelino
nas mãos de sua filha no Tênis Clube


 “Bico” foi marcada por várias desativações, mas temos registrado a partir de 1971, suas vitórias nos anos de 1972, 1985 e 1988 sendo que neste ano, foi campeã do Carnaval Municipal e também do regional pois em 1988, Presidente Prudente foi sede do 1° Carnaval Regional, com a participação de escolas de Tupã, Venceslau e Pres. Epitácio, quando "Bico" sagrou-se campeã também neste concurso.
Jorge Marcelino
Ademar Pantera um dos fundadores
da Bico-de-Ouro em seu uniforme  do Time em 
que  jogava (APEA) em 1961 no Estádio do
 Pacaembu em São Paulo.


      
                        

                                      
Peninha-Um dos mais antigos participantes da
Bico de Ouro nos anos 60- Relembrando sua
História no Bar do Osmar de amigos 2018

   


                                         
                               "SAUDOSA MANGUEIRA”



Bia Artero(Tênis Clube) e Sombrinha
Posteriormente, surgiu também na Zona Leste da cidade, a Escola de Samba “Saudosa Mangueira” fundada pelo legendário “Sombrinha” (Ademir Raimundo dos Santos), figura muita conhecida e estimada por todos.
O que se sabe de Sombrinha, é que vivia com uma família de pecuaristas na Rua Joaquim Nabuco e seu jeito tranquilo e calmo, contrastando com seu enorme porte físico, fazia dele uma figura muito carismática.
Por ser assíduo frequentador do Bairro Vila Brasil, arregimentou um grupo de pessoas e fundou um bloco carnavalesco.
A Escola do Sombrinha participava dos concursos carnavalescos, mas parecia, que Sombrinha, participava apenas pelo prazer de desfilar. Como que apenas, para matar uma saudade de antigos carnavais vividos em sua terra de origem, como o próprio nome do bloco sugeriria: “Saudosa Mangueira”. Conseguimos depois de muita pesquisa saber que seu nome de batismo seria Ademir Raimundo dos Santos e veio a falecer em 02 de Setembro de 1986 e está sepultado no cemitério S. J. Baptista de Pres. Prudente -
Nunca teve pretensões de vencer aos concursos, como veremos na sua reaparição mais tarde como Escola de Samba da Vila Brasil.
Embora alguns afirmem que a “Escola do Sombrinha” ou “Saudosa Mangueira” seja a mais antiga, não encontramos nenhum registro desta versão. Não sabemos também, se o apelido “Sombrinha” lhe foi imputado pelo fato de ter saído empunhando uma sombrinha (Muito comum nas festas carnavalescas antigas, alusivas ao frevo pernambucano) em um de seus desfiles como afirmam alguns, ou se já o acompanhava antes dessa época, de quando  ainda criança, a família que o criara, o chamava assim de forma  carinhosa, em virtude de sua cor escura como a sombra, como asseguram outros.
                                 





                          





                  "ACADÊMICOS DO BOSQUE 
                                               Escola de Samba do Tomás


Em 1967 ano do Jubileu de ouro de Presidente Prudente, Tomás, jogador de futebol da “APEA”, clube associativo da cidade que tinha um time disputando a divisão especial paulista, fundava a terceira escola de samba de Prudente: A Escola de Samba
“ACADÊMICOS DO BOSQUE” mais conhecida como “Escola do Tomás”.
Pela sua condição de jogador, Tomás viajava muito. Assim, teve oportunidade de conhecer pessoalmente escolas de samba do Rio e São Paulo.

Usando de seu prestígio junto à população e sua influência junto ao clube em que jogava, com a ajuda de alguns pecuaristas, montou uma escola de samba, que causou verdadeiro deslumbre ao povo da cidade, pela sua organização e luxo. Conseguiu até ônibus para buscar sambistas em São Paulo, além arregimentar algumas ” feras” de Prudente como: Buti, Jorjão Beiço, Peninha entre outros.
Fantasias luxuosas, alegorias lindíssimas. Foi uma maravilha. Nunca Pres. Prudente tinha assistido tamanho espetáculo, que até hoje, permanece na memória daqueles que assistiram.

A Escola do Tomás, só desfilou um ano, mas deu a sua contribuição para a evolução do Carnaval prudentino, pois os diretores das outras escolas que surgiriam, souberam absorver e aproveitar os conhecimentos demonstrados por Tomás e os aplicaram em suas agremiações, que a partir de então, se apresentaram com mais beleza. Por isso, a importância desta agremiação para o carnaval desta região.
Como a repressão não era privilégio apenas do Rio e São Paulo, no interior a coisa também era “braba” e o movimento carnavalesco, aos olhos das autoridades prudentinas, crescia “perigosamente”,  então, a prefeitura parou de promover os desfiles de rua, fazendo com que em 1968, a “Bico de Ouro”, fosse se apresentar em Presidente Venceslau e a de Tomás fosse desativada. 



                               

  “INDEPENDENTES DA ZONA LESTE”





1975- Figurantes da Mandrakes-Rua 1º de Maio
Em 1.971, Domingo de carnaval, quando ninguém mais se lembrava de escolas de samba, o povo assistia ao  “corso”   ( Desfile de carros) a que se resumiu o entrudo da cidade. Eis que de repente, surgiu sem nenhum aviso ou preparação, um grupo de garotos liderados por "João Fornalha", executando músicas carnavalescas e sambas da época, utilizando como instrumentos de percussão, latas de
1975- Figurantes se preparando na 1º de Maio

diversos tipos e tamanhos, frigideiras, reco-recos, chocalhos, e tudo mais em que pudessem produzir algum som. Suas vestes eram confeccionadas com papel de seda de pipas, jornais e camisetas desfiadas. Seus pés eram pintados de branco, simulando sapatilhas.  Aquilo, causou na população que assistia, verdadeiro êxtase que não se contentando em deixar o grupo passar, seguiam-no acompanhando-o pelas ruas da cidade.

Fornalha e Marinheiro


 Um locutor radiofônico que transmitia ao corso, que transcorria sem nenhum entusiasmo, percebendo a reação popular, sugeriu ao líder do grupo, João Fornalha, que colocasse um nome na escola de samba, e retornasse com a mesma na terça-feira, enquanto conclamava aos ouvintes, que organizassem outros grupos, para concorrerem a prêmios que seriam oferecidos pela Emissora.

Como estava auge do campeonato de futebol Dente-de-Leite, Fornalha e seus amigos decidiram  colocar este nome na Escola.

Assim, surgiu a Escola de Samba “Dente-de-Leite”, de: Fornalha, Josué, Rubens Vieira, Zé Luiz, Jorge Galli, Marco Ambrósio, Braço-de-Pau (Marcos Fróis), Nego Li, Zeti, Zilo, Toninha, Messias, Betinho, Dorão, Rael, Isaias, Homero Ferreira, Cacau, Ninho, Rubão (Mancha Negra), Miro, Tigrão, Ditinho, Marinheiro, Vardiley, Edjaime, Marão, Haroldão, as costureiras oficiais da escola, Dona Alice, Dona Junice e Dona Pêra. 
Dezenas de outros nomes importantes que seria impossível citar neste momento.

Em 1974 por sugestão de Marcos Ambrósio, a agremiação mudou o nome para “Mandrakes” e em 1977, passou a se chamar “Independentes da Zona Leste”.

 É até hoje, a mais numerosa da cidade, sendo a única a possuir sede própria e ter desfilado ininterruptamente, desde a sua fundação.

Venceu em 79,84,86,89 e 90,




Ayrton Rosa- Homenagem de Roberto Bertoncini(Bertô)






Lembramos Ayrton Rosa, artista plástico e artesão; um dos responsáveis pela instalação do camelódromo de Pres. Prudente. 
Oriundo da Bico-de-Ouro, veio a se apaixonar pela Zona Leste onde ficou até o final de seus dias.
                                                         O que chamava a atenção, era o fato que Ayrton residia no alto do Jardim Aviação, no outro lado da cidade e não perdia um dia de trabalho em épocas de carnaval. Ele com seu irmão Carlos, mesmo quando estavam sem condução, botavam as crianças nos ombros com esposa e cunhada e chegavam mesmo caminhando, voltando do mesmo modo quando já era madrugada para trabalhar em sua banca de artesanato.  
Edelita e Dinho
Um dos casais mais perfeitos  na arte de Mestre-Sala e
 Porta-Bandeira de Pres. Prudente

1979- Apresentação da Zona Leste com o tema  Homenagem ao "Dia internacional das Crianças".
Podemos destacar nesta foto, o diretor do Parque de Obras Municipal Dirceu Matheus. eleito vereador.    



                                                                                                  TEATRO MUNICIPAL - PROCÓPIO FERREIRA                                                
                                                1984- Sabiru como Presidente da Zona Leste- apresentou o tema Doce Vida de Ilusão- Sagrou-se Campeão-     





                     1977 - 1º ANO DA ZONA LESTE             Fornalha-Mestre Bunga e Marinheiro








1979 -  Coordenação de Ignáfcio Serafim - Neste ano Zona Leste sagrou-se Campeã  com o tema: O Mundo Encantado das crianças





                                                                                                                                                                                                             




                                        
 "ESCOLA DE SAMBA DA VILA BRASIL”






Bia Artero(Tênis Clube) e Sombrinha
Como já falamos anteriormente, Sombrinha era carismático, boa praça e tinha um bom relacionamento com pessoas da alta sociedade assim, coneguia recursos para desenvolver rapidamente um movimento carnavalesco  qualquer, por isso, não teve dúvidas e nem dificuldades para montar  uma equipe para atender ao chamado do Locutor Hélio Athia. assim montou um bloco para desfilar na terça feira de cranaval de 1971.

Ademir Raimundo dos Santos
"Sombrinha" Foto obtida na Internet
Também em 1971, já na terça-feira, atendendo ao apelo do locutor Hélio Athia, surgiu a Escola de Samba da “Vila Brasil”, remanescente da “Saudosa Mangueira” do Sombrinha.

Sua bateria possuía diversos instrumentos industrializados, e demonstrava um bom poder instrumental, mas, dividiu com a Dente-de-Leite o prêmio de segunda colocada.


Esta escola, comandada por Sombrinha, embora recebesse os mesmos incentivos financeiros das demais, sempre desfilou sem pretensões de concorrer aos prêmios, por isso não evoluía em termos de indumentária e organização.
Como dirigente de escola de samba, Sombrinha parecia apenas querer desfilar, nunca se preocupava com resultados ou concursos. Por isso, sempre ficava com a última colocação. Isso desestimulava seus componentes, que quase sempre se afastavam, ficando a escola resumida a alguns garotos sem agremiação. Assim em poucos anos veio a desaparecer
                                                            




                                         
 


 "MALACOS DO TÊNIS”






Ainda na terça-feira do carnaval de 1971, surgia o bloco “Malacos do Tênis”, do: Pérsio, Pinheiro, Landinho, Amendoim, Carrara, Rubão, Vendra, Marinho. Renê, Eduardo, Mario Salvador, e a porta bandeira Maria Cristina, dentre outras feras.





Segundo depoimento de Pérsio Melen Isaac, no inicio dos anos 70, um grupo de associados decidiu formar um bloco carnavalesco de salão, para a folia de momo, quando resolveram transformá-lo em escola de samba. 
A escola chegou a ter mais de 500 elementos com uma bateria de 120 ritmistas. O Clube era responsável pela bateria enquanto os associados pelas fantasias e adereços. “Nossa escola ganhava todas, viramos “hors-concours“ e nosso reinado durou por quase 20 anos” resume Pérsio Isaac, que foi um dos fundadores da Escola de Samba.   



Em Declaração feita ao Jornal do Clube em 2002, o sambista Pérsio relembra nomes que foram importantes para a agremiação naquele momento: Walter Maciel(Amendoim), que segundo Isaac, foi quem criou o “Malacos”; Mario Artoni (Marinho); Rubens Cancian, Ramon Cano Garcia; Jurandir Pacini; Cristina Miranda Cristina Kalil; Marcinha Rosas; a Rainha da Bateria Adriana Prata; Roy Isaac , Marcelo Moisés e ele 
próprio eram os compositores dos sambas-enredos; e lembra ainda Mário Salvador, Landinho, Carrarinha, Gringo, Berré dentre muitos outros.









Bia Artero  e Maria Célia
Bongiovani
O que consta nos jornais da época, é que o bloco “Malacos do Tênis”, já existia como um bloco de salão e naquele dia(23/02/71), apresentara-se montado na carroceria de uma camioneta, o que até hoje, provoca controvérsias, quanto a data de sua fundação como bloco de carnaval de rua. Mesmo assim, abiscoitou o prêmio oferecido pela Rádio Comercial aos blocos participantes. 





“Em 1972, concorreram: Malacos do Tênis”; “Bico de Ouro” e; “Dente-de-Leite”. Aconteceu neste concurso, um fato pitoresco: Numa falha da comissão organizadora, que já antevendo o resultado, mandou confeccionar três troféus, de 1°, 2° e 3° lugares, previamente gravados com os nomes das
agremiações. Foram surpreendidos pela boa apresentação da “Bico de Ouro”, cujos membros não aceitando a 2ª colocação partiram para cima dos jurados que assustados refizeram o resultado e deram para a “Bico”, 1° lugar e para os elementos do Tênis, mais maleáveis, deram também O 1° lugar, só que como bloco, mas recebendo o troféu e prêmio de 2ª colocada. Ficando neste caso,                                  
apenas duas escolas concorrendo. Mas restou para a escola “Dente-de-Leite”, o troféu de 3° lugar com o minguado prêmio correspondente. Para justificar, a comissão julgadora simplesmente argumentou, que não poderia colocar em julgamento escolas de adultos, concorrendo com menores, esquecendo-se que embora a escola adotasse um nome infantil, seus componentes, na maioria eram adultos e as
 inscrições, tinham sido aceitas naquela condição pela comissão organizadora, devendo então prevalecer as regras estabelecidas. Este fato veio determinar para 1973, a instituição da “Malacos”, como escola de Samba, que se constituiu na mais luxuosa da cidade, vencendo quase todos os campeonatos. O que, segundo os diretores das outras agremiações, era atribuído ao fato dos membros da comissão julgadora pertencerem, na sua maioria, ao quadro associativo do clube mantenedor da escola.





Bia Artero e Wônia  Hidalgo
Stéphani





Por mais que as outras agremiações se esforçassem, não conseguiam sobrepujar nem igualar em beleza e luxo a escola do Tênis Clube, Isto, fez com que em 1976, num gesto de grandeza, desfilasse sem concorrer ao título. Infelizmente, esse gesto, desestimulou os membros da escola, fazendo-a que ficasse três anos sem se apresentar, só retornando em 1980.



Desfilou até 1985, sempre alheio aos concursos. Por isso, mais uma vez, desmotivada, se afastou dos desfiles, reaparecendo
numa fraca exibição em 1988, agregando elementos de várias escolas e segmentos sociais, descaracterizando-a como escola da elite. Venceu em 71 e 72 como bloco. Como escola em 73,74 e 75. Nos anos seguintes não participou dos concursos.


                

 


“AGRICOLINOS DO SAMBA”



Em 1974, surgia os “Agricolinos do Samba” Bloco fundado pelos alunos da Escola Estadual Agrícola de Presidente Prudente e apoiados por Joaquim Z. Nascimento. Desfilou concorrendo com o Bloco “Unidos do Jardim Paulista”, ficando em segundo lugar. Participou do carnaval prudentino apenas aquele ano.
       

                                
   “UNIDOS DO JARDIM PAULISTA”



Em 13 de Janeiro de 1973, era fundado o bloco “Unidos do Jardim
Silvio Moreira Destaque
 Paulista”, por Jorge Acácio ,  Abdias Lemos de Camargo,
Genildo Manoel dos Santos, Osmar Pereira, Oswaldo Pereira, Jorge Eugênio e outros.
Em 12 de novembro de 1974, em Assembléia Geral realizada no recinto da sede social dos Cabos e Soldados da Polícia Militar, do Estado de São Paulo, tendo como convidado o vereador Altamir Mateus da Silva, (Amiguinho) para dirigir os trabalhos de formação da primeira diretoria e aprovação dos Estatutos que viria reger os destinos e finalidades da

1.999 - Unidos Campeã- Pres. Hélio Cortez
e Jorge Galli


Agremiação. Nesta eleição a chapa única “ Palmares”, foi eleita, sendo a diretoria constituída pelos senhores : Genildo Manoel dos Santos(Lima) como presidente; José Carlos de Oliveira como Vice-presidente; Milton Floriano dos Santos 1º tesoureiro; Abdias Lemos de Camargo 2º Tesoureiro; Ailton Alves Carneiro 1º Secretário e Láercio Custódio, 2º Secretário.
Milton Floriano dos Santos
Em 1975, desfilou na condição de escola de Samba ficando em segundo lugar.
Esta agremiação faturou inúmeros títulos de campeã, vencendo como bloco em. 74 e 90. Como escola do 1º grupo venceu em 76, 77, 78, 80, 81, 87, 91, 92, 94, 95 96 e 99. Sem esquecermo-nos de citar o abnegado presidente, Hélio Cortez, sempre nas cabeças.

Jorge Ap. Eugênio /Cascureba a direita


Ao longo destes anos, vários personagens fizeram parte da história desta agremiação, tanto na parte de execução literalmente falando, quanto na forma de apoio moral, vizinhos que pacientemente não se importaram com o barulho dos ensaios ou incomodados pelos trabalhos na madrugada; comerciantes que colaboraram com alimentos para os grupos de trabalhos, e aqueles que embora longe do local, deram suas contribuições em dinheiro, sem as quais, não poderam ter desenvolvido com a mesma qualidade seus desfiles. 



Fátima Porta Bandeira
"-Vamos lembrar: Dona Izaura; Bari; Bicudo; Judith; Badú; Genildo Manoel dos Santos o "Lima" (recebeu da adversária Zona Leste, diploma de Honra ao Mérito e o título de “Grande Sambista e Amigo das Escolas de Sambas” pelo seu desprendimento e luta em prol das escolas de samba em geral; Buti, Aparecida Tinta(Intérprete);Jair Jacinto de Souza; Darcy Andrade Sebastião; Paulo Roberto Machado, Nogueira( Diretor de Bateria),




Fátima e Toninho
Aparecida de Paula
Nogueira
Aparecida de Paula; Fátima ( Porta Bandeira), Aparecido Arcanjo de Araújo (  Kiko; Nilza Cortez; Elpídio; Imaculada; Agostinho (o incansável); Gersinho; Jorge Galli e; aquelas que desse celeiro, saíram para brilhar em outras agremiações famosas dos grandes centros como:  Noêmia ( Flor da Vila Dalila); Edison( Destaque Unidos do Peruche); Zé Véio( Ritmista Rosas de Ouro); Glorinha ( Mocidade Alegre); Milton Carlos (Destaque Nenê de Vila Matilde).
Dioraí); Léo;"



Jorge Ap. Eugênio a frente do Carro Alegórico








    






2018-"Peninha" em seu depoimento ao Marinheiro( O Embaixador), sobre sua participação na Escola de Samba Unidos do Jardim Paulista.







“GAROTOS DA VILA DUBUS”


                                                                                     



No início de 1980, surgia 0 Bloco “Garotos da Vila Dubus” de: José Carlos de Oliveira Neto (Zecão), José Ricci (Titico) João Lourenço, Fábio Nougueira, O mestre-sala Toninho, Sato, Roberto Marcelo, que resolveram fundar um Bloco para desfilar no Carnaval.


Uma das dificuldades, era arrumar um local apropriado para a realização dos ensaios; por isso, procuraram Altamir Mateus da Silva, o popular “Amiguinho” que ofereceu o quintal de sua casa para os encontros. Daí começou os ensaios com mais ou menos 30 elementos.



Segundo depoimentos a jornais da época, o nome “Garotos da Vila Dubus” foi sugestão de Altamir, por saber que em São Paulo, existia uma agremiação muito boa com o nome de Garotos de Vila Matilde.
Em 1981, já como escola de Samba, não apresentou o quesito Abre-Alas e Porta Estandarte, fazendo-a com que ficasse em último lugar.
     
No carnaval de 1982, a Vila Dubus recuperou-se, agregando antigos elementos da "Malacos do Tênis". Apresentou um carro de som com uma potência jamais vista em desfiles de nossa cidade, fazendo com que toda a extensão da escola, vibrasse com a execução do samba de enredo, diferentemente das outras que só dispunham de som de qualidade, nas proximidades dos palanques oficiais. Esse detalhe, foi o grande diferencial na







apresentação da agremiação. Conquistou com isso, o primeiro lugar, apresentando o tema “Fantasia”, com 153 pontos, seguida pela Zona Leste com 145,5 pontos e Unidos do Jardim Paulista, com 141 pontos. Mas na aclamação do resultado, a Unidos levou o segundo lugar, por ter arrebatado um troféu a mais que a Zona Leste. Segundo os diretores da “Zona Leste”, “inventaram um troféu de participação de destaque individual, que foi dado a um dos componentes da Unidos ( Iram Cabeleireiro). Esse item não era quesito, nem constava no regulamento. Fora inventado ali, naquela hora”. 
Com isso a comissão apuradora, apontou a “Unidos” como 2ª colocada. “Mais uma das mazelas da Coordenadoria da Cultura” diziam alguns.

Alheia a tudo isso, os membros da Garotos da Vila Dubus, partiram para a comemoração, cantando o samba de enredo”Fantasia” de autoria de Fábio Nougueira e Paulo Roberto, que na avenida foi interpretado por Paulo Makumba.
A Vila Dubus, sob a direção de José Carlos Neves( Zecão), veio com tudo em 1.983, com o Tema “ Brilho: A União dos Astros-Luz” com o samba de enredo de autoria de Paulo Roberto e Fábio Nougueira.

Segundo os observadores, dezenas de milhares de pessoas, compareceram a Avenida Washington Luiz, para assistirem aos desfiles., até mesmo debaixo de chuva .


A Vila Dubus, venceu aquele ano com 242 pontos, seguida pela Zona Leste com 228,5 pontos em terceiro a Bico de Ouro com 204 pontos, União da Vila com 207 pontos, Unidos do J. Paulista com 195 pontos e Dragões da Vila Liberdade com 146 pontos. Resultado esse que pareceu de consenso geral, já que não houve protestos.

Em 1984 –A Vila Dubus, partiu em busca do Tri-Campeonato, apresentando o Tema “Jurupari” da obra de José Brasileiro, em uma homenagem aos Bandeirantes.

Nesse ano, a Vila Dubus, ficou em 2º lugar com 205,5 pontos, perdendo para a Zona Leste que obteve 2l1,5 pontos; A Bico de Ouro ficou em terceiro com 178,5; Dragões da Vila Liberdade com 146,0 pontos e União da Vila ficou em quinto lugar, com 143,5. Na categoria Blocos, o “Se Sair é Milagre” venceu o Bloco “Águia Eldorada”, em todos os quesitos.
Sentindo-se prejudicada com o resultado, os dirigentes do GRES “ Garotos da Vila Dubus”, decidiram pela extinção da agremiação, privando-nos de suas apresentações.                                              




                                        
    “UNIÃO DA VILA”



Dissidentes da “Unidos do Jardim Paulista”, Sabiru, Bel, Elias, Índio, Sucupira, fundaram em 1981, a Escola de samba “União da Vila”. A reunião aconteceu na Avenida Washington Luiz, casa do Professor Agenor, grande entusiasta dos Desfiles de Carnaval de Prudente.
Em seu primeiro ano de fundação a União da Vila, classificou-se em segundo lugar, explorando o Tema “Sitio do Pica-pau amarelo” de Monteiro Lobato, tendo como presidente Laércio Custódio ( Sabirú) e Bel, filha do Professor Agenor como Porta-Bandeira.
Sabirú foi muito importante para nosso carnaval, pois foi ele quem introduziu a exploração de temas atuais e de sucesso no cinema e TV, pois as demais escolas se prendiam em temas históricos ou folclóricos.
Sagrou-se campeão pela “Unidos” em 1980 com o tema “Raízes”,
aproveitando o sucesso de uma série da rede Globo, e vice campeão pela “União da Vila com o tema “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” de Monteiro Lobato, também apresentado pela rede Globo. Mais tarde, em 1989, como presidente da Zona Leste, introduziu as esculturas gigantes, que até hoje, são apresentadas pelas escolas. Foi campeão aquele ano por aquela escola com o tema “Doce Vida de Ilusão”, que exigia figuras colossais. Tarefa esta, facilitada, pela disponibilidade de vários artistas dentro da comunidade da Zona Leste. Sabirú, parecia que tinha mesmo tino para vencedor, por essas vitórias conquistadas nas diversas agremiações por onde passara, provam por si só, sua importância nesta festa tradicional de nossa cidade. além de ser até hoje ser solicitado para  promover shows e festas com sua banda.
                                          

                          
                           




                                   
  “DRAGÕES DA VILA LIBERDADE”






Em 1982 era fundado o bloco “Dragões da Vila Liberdade” de: Antônio Lins (Johnny), que aparece segurando o troféu de campeão da categoria "bloco"com 38 pontos, daquele ano , que teve as participações de mais dois blocos: Bloco da Vila Operária que somou 30 pontos e Bloquinho da APEA que não concorreu.
Além de Johnny, o bloco era comandado por Paulinho mecânico e Dona Bênis Pereira, mãe de santo, que tinha um terreiro na av. 14 de setembro, onde se concentravam os trabalhos de confecções de fantasias e ensaios da escola.









                                         

“AGUIA DOURADA”




Surgiram outras agremiações. Em 1983, surgiu no Jardim Eldorado, 0 bloco “Águia do Eldorado” do Olímpio Ricci, Otávio Rosa, José Silvério Filho, Neusa Francisco Alves, Jose Gomes Ferreira (Zé Novo).
Desfilou como bloco até o ano de 1988, quando era extinta a categoria bloco, passando a escola de samba do grupo II, com o nome de Escola de Samba “Águia Dourada”.

A “Águia Dourada” tinha a peculiaridade de desfilar, dando o cumprimento restrito ao regulamento e muito embora não fizesse grandes exibições, não sofria penalidades, o que por vezes surpreendia as outras agremiações, chegando mesmo a vencer algumas, tidas como melhores.







“SE SAIR É MILAGRE”



1996-Comissão de Frente
 

Em 1984 era fundado o Bloco “Se Sair é Milagre” do Paulo Isaac, Hilton de Campos, Kuruka, D. Ana, Hélio Cruz, que nos primeiros anos desfilou como bloco, mas quando foi instituído o Ascenso e descenso, ela com direito a subir para primeiro grupo não satisfeita com o valor da subvenção da Prefeitura, veio a se afastar do carnaval.








1998-Fátima e Toninho



O que consta nos depoimentos colhidos, é que na Vila Brasil, com a extinção da “Escola do Sombrinha”, algumas pessoas sempre se reuniam tentando formar um bloco para desfilar no carnaval. Naquele ano(1984), aproveitando o interesse de alguns elementos de peso, como: Ninho, Rael, Mael, Cabeção, Cacau, dissidentes da Zona Leste, entre outros, o grupo se reuniu
1997- Comissão de Frente

novamente, quando em dado momento, alguém teria se manifestado de forma duvidosa: - “Se este bloco sair é milagre!”. Então, adotaram este nome para o Bloco. Mais tarde, sob o comando de Jorge Galli, Renato, Edgar, Tico, Cláudio ,Vagner, Edson ,”Seo” Hélio e D. Ana, passou a ser escola de samba, sendo hoje das fortes concorrentes. 









Leandro de Itaquera e Cláudio Caetano

No ano de 1998, a AESPP, foi comunicada que a Escola de Samba "Se sair é Milagre", teria vencido o concurso de Melhor Enredo do Estado de São Paulo, conferido pela FESEC de São Paulo. Título este, que seria entregue ao representante da AESPP e diretor da Milagre,  Cláudio Caetano no encontro anual do Samba realizado na cidade de Jundiai em 1998, onde este teve a oportunidade de conhecer diversos nomes importantes do carnaval da capital e interior do Estado. incluindo o grande líder e sambista Leandro de
Itaquera.

BLOQUINHO DA    "A P E A "

1984- Surgia o bloquinho da Apea, com carro de som e 6 lindas mulatas de São Paulo, que causaram furor dentre a plateia que queria sambar coma as meninas. Exigindo da polícia  ação para conte-los. 
Pouco sabemos deste grupo que não foi mais visto nos desfiles de nossa cidade.



14 BIS”




Roberto Marcelo

Em 1985 era fundada a Escola de Samba “14 Bis”, por Roberto Marcelo, Josué Macedo, Alzir, José Clóvis, Cida, Nivaldo Furlan, Eder, e Roberto de Oliveira.



Mestre Cesar, Rainha Cida e Bateria







Segundo depoimento de Roberto Marcelo,
Robertinho e o 14 Bis
 o nome se deu, pelo fato de no bairro de origem da Escola, Jardim Aviação, ter funcionado o primeiro aeroporto de Presidente Prudente. Daí então, a homenagem ao "Pai da Aviação", Santos Dumont.




Robertinho e Ednéia


Robertinho e a destaque Alzir
                                                                                                                                            

Abre-Alas"14 Bis" Tonhão no comando













 Seu primeiro desfile foi em 1986. Já neste ano, vencia na categoria bloco; Assim como em 1987 e 1988.


Em 1989 concorreu como escola do 2° grupo, vencendo. Em 1990, concorreu no 1° grupo, tirando o 2° lugar. Sentindo-se prejudicada no julgamento, parou de desfilar.

                                                                  



    



"TRADIÇÃO CIDADE 2000″



Comissão de Frente "Barões do café"

De: Manoel Oliveira Filho , Anastácio, Luizinho (Geada). Fundada, segundo depoimento de seus diretores, em 1988, mas devido a vários motivos não esclarecidos só vieram se apresentar a partir de 1990. 


Foi campeã do Grupo II em 90 e do Grupo I em 1993. Esta agremiação. Por pertencer a um bairro densamente povoado, tinha todas as condições de se tornar uma fortíssima candidata, mas depois do desfile, nunca mais se falou nela;




                                                                                                                                                                                                                                        





                                                                                                                          
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Observamos durante esta pesquisa, que alguns movimentos, surgem por conta de campanhas políticas, onde alguns candidatos investem em alguma agremiação para obterem vantagens políticas, mas após as eleições as abandonam. Por isso, a constante fundação e afastamento de algumas agremiações. Esta prática prejudicava sobre maneira as escolas mais antigas, pois as verbas públicas eram divididas em partes iguais entre todas as inscritas. Daí, a instituição no regulamento da Associação das Escolas de Samba, do item que determina que no primeiro ano, a agremiação deveria desfilar com recursos próprios para que se pudesse fazer uma avaliação do potencial material e humano da mesma e a partir do segundo ano, disputaria no segundo grupo, cujo subsídio é menor. Vencendo neste grupo, adquiriria o direito de disputar no primeiro grupo, recebendo as mesmas verbas das demais do grupo.
                                                                          





                                               “RENASCER”



A Escola de Samba “Renascer”, da Mazé e Serginho e o carnavalesco José Pinheiro. Desfilou em 1995 sem subsídios públicos e em 1996 como escola do 2° grupo já recebendo algum subsídio, fizeram uma boa apresentação sagrando-se campeã, adquirindo o direito de ir para o 1º Grupo.


Venceu no primeiro grupo em 1.997 favorecido por um resultado polêmico que prejudicava a “Zona Leste”, que para não dar vantagem a terrível rival Unidos, abriu mão em favor da Renascer. Isto a fortaleceu de modo que ela veio vencer também em 1.998. Parecia que vinha com tudo para dominar os desfiles de Presidente Prudente mas infelizmente e inexplicavelmente, não se apresentou mais, privando-nos de sua apresentação.








 “IMPERADOR DO BRASIL NOVO”


Por fim, a mais nova de todas: A Escola de Samba “Imperador do Brasil Novo”  da:  Ângela e Adilson.
Apresentou-se pela primeira vez em 1999 com poucos elementos, demonstrando toda a dificuldade que normalmente acomete as escolas principiantes.




No ano 2000 já com direito ao subsídio relativo a escolas do 2º Grupo, foi prejudicada pela ausência de  verbas públicas. Por isso, novamente se apresentou de forma muito modesta. E isso, claro! Fez com que ninguém desse sequência ao trabalho de Ângela, vindo também a desaparecer.
















“O SAMBA AGONIZA MAS NÃO MORRE!”


1999 – Mais uma vez, as autoridades prudentinas, alegando mil motivos, deixaram de oferecer subsídios às Escolas de Samba, fazendo assim, que somente as mais estruturadas, se apresentassem precariamente nos desfiles.
Usando de toda a sua criatividade, as escolas se apresentaram com galhardia, já que aqui, não existem gravadoras, direitos de arena e nem estações de TV, contribuindo para as despesas. Salvo, raríssimas empresas que por conta da amizade buscam ajudar os diretores das escolas em suas lutas. Participaram dos desfiles, “Imperador do Brasil Novo” ; “Independentes da Zona Leste” ; “Se Sair é Milagre” ; “Bico de Ouro” ; “Unidos do Jardim Paulista” , que sagrou-se campeã.
A Comissão Julgadora, naquele ano era constituída por profissionais da imprensa falada, escrita e televisiva, da cidade, que apontaram o seguinte resultado:1° lugar: “Unidos do Jardim Paulista”, 2º: Se Sair e Milagre; 3°: Bico de Ouro; 4º: “Independentes da Zona Leste”, que este ano julgando não haver desfile, investiu na construção da sede, vindo a se apresentar muito modesta e; Em 5° lugar ficou a “Imperador do Brasil Novo”.
Contamos ainda com a apresentação, de uma ala da Escola de Samba “Nenê de Vila Matilde”, que arrasou!”. É… mais ainda, se comparando com as escolas da cidade, bastante fragilizadas pela crise.

Embora todos tenhamos adorado ver a apresentação do “Seo” Nenê , ainda achamos que seria mais saudável, se a empresa que patrocinou a vinda desta escola de samba de São Paulo, destinasse esses recursos, para melhorar a apresentação das escolas da cidade.
Mas valeu!!! Sempre e bom saber que temos mais um empresário que acredita na importância cultural e econômica do Carnaval.

Segundo dados do comando do 18° Batalhão CPA-lO, aproximadamente 30 mil pessoas compareceram na avenida 14 de Setembro para prestigiar os desfiles das escolas de samba da cidade, que mesmo sem verbas publicas fizeram um bom carnaval. A desorganização, foi o ponto falho, pois o cronograma pré estabelecido entre a Associação das Escolas de Samba e Secretaria Municipal de Cultura, não foi cumprido a rigor. O maior prejudicado foi o público, que suportou pacientemente os constantes atrasos.

A terrível falta de verba, que insiste em pairar sobre a cidade, ameaça extinguir de vez, o Carnaval de rua Prudentino. Só que agora, com a conivência dos diretores das escolas e Associação.
É que, cansados de implorar as minguadas verbas públicas, os diretores, vencidos pelo cansaço, não quiseram mais, se indispor com as autoridades municipais em busca de verbas.
O fato, é que estes diretores, são pais de família, que precisam lutar no dia a dia, para sua subsistência, dedicando então, apenas as horas de folga, para as agremiações.
Não cabe a nós, portanto, cobrar-lhes nada, já que não os remuneramos para desenvolver nenhum trabalho. Torcemos muito, para que no futuro as escolas superem suas dificuldades, e possam assim abrilhantar o nosso carnaval, não deixando que essa nossa paixão venha se acabar.
                                                            




 Homenagens:


       

                       A HISTÓRIA NÃO SERÁ ESQUECIDA





Destacamos aqui, a participação de Ignácio Serafim, grande presidente da “Unidos”; Profundo conhecedor do samba; Oriundo da “Camisa Verde e Branco” de São Paulo, passou pela “Bico de Ouro”,        ” Unidos ” e deixou também sua marca na “Zona Leste”. 
Tornou-se Pastor Evangélico na cidade de CINOP onde faleceu em 2.017.




Outra figura que não podemos deixar de destacar, é a de Sr. Alvim da Silveira Santos(In memorian), Funcionário aposentado da Aviação Civil de Presidente Prudente, que além de ter passado pela diretoria de várias escolas, foi Presidente fundador da Associação das Escolas de Samba de Pres. Prudente, fazendo um excelente trabalho. 

Década de 70- Messias


Mais uma figura importante, foi Manoel dos Santos “Messias” (In memorian), um dos componentes mais antigos da Zona Leste. Especializou-se em armações e aramagem das saias de baianas e Porta-Bandeiras, sendo nos últimos anos, muito requisitado por várias agremiações, chegando a dar grandes sustos nas diretorias quando “desaparecia” a serviço de alguma agremiação, mas sempre reaparecia em tempo hábil de cumprir seus compromissos.



Tião Macalé foto de 2017


Tião Macalé(Sebastião Xavier Torres) que ao lado de Bunga e seus companheiros, fundaram no final da década de 50 a Escola de Samba Bico de Ouro. Faleceu em 16 de janeiro de 2017.







1987- Toninha na máquina de
Costura

Antonia Vieira “Toninha” (In memorian) esposa de “Messias” cuja existência se mistura ao carnaval, pois desde os primeiros movimentos carnavalescos da “Dente-de-Leite” iniciados em prudente na década de 70, já se observava essa família auxiliando nos preparativos dos desfiles. Filha de “Seo” Lazinho e mãe de: Claudinho; Cleide, Heide; Mestre Beronha; Élcio e; Márcio, todos entusiastas do carnaval prudentino, já que também participaram de outras agremiações da cidade.




Adilson Fontes:Filho de Sebastião Fontes(Cesar) colaborador da Escola Zona Leste. Outra promessa na arte de Mestre-Sala, que o carnaval prudentino perdeu prematuramente. Faleceu aos 18 anos vítima de um acidente com a arma do Tiro de Guerra de Presidente Prudente, quando montava guarda no quartel.







1987-Ely Frank- TV Fronteira-

Abrimos espaço para homenagear Ely Frank, repórter de campo da Rede Globo de Televisão, lotado na TV Fronteira de Presidente Prudente, como um dos pioneiros da TV, a se interessar por reportagens sobre escolas de Samba e Carnaval em nossa cidade.






Mais um baluarte do carnaval de Presidente Prudente foi Ailton Rosa, (In memorian)
Artista plástico e artesão. Foi um dos principais responsáveis pela instalação do camelódromo em nossa cidade. Como carnavalesco, depois de ter passado pela “Bico de Ouro” se apaixonou pela “Zona Leste” onde permaneceu até o final de seus dias.
O que chamava a atenção, era o fato, de Ayrton, residir no outro lado da cidade, e não faltar um dia sequer, aos trabalhos da escola .Mesmo quando se encontrava sem condução. Colocava o filho nos ombros e com sua esposa, irmão; cunhada e sobrinhos, sempre animados, vinham mesmo à pé, até o local das confecções da Zona Leste, retornando da mesma forma, quando já era madrugada, já que ao clarear o dia, tinha que estar a postos em sua banca de artesanato.

Devaldo de Oliveira : (Dinho) – Mestre-Sala
Edeni e Dinho
por excelência. Nunca tirou menos que 10 em suas apresentações. Ele mesmo criava sua fantasia. Foi também Diretor de Bateria e Compositor.  Policial militar, faleceu tragicamente em acidente de moto. 
Cleide e Rosamiro


O Grande Rosamiro (In Memorian). Figura inesquecível! Nos tempos em que o casal real era imprescindível no desfile, este era o seu papel que representava com galhardia. Sempre confeccionou sua própria fantasia, além de criar diversos modelos para outras alas. Por isso, sempre foi o diretor de fantasia da Zona Leste desde sua fundação.

Jorge Ap. Eugênio
       Jorjão Beiço(Jorge Aparecido Eugênio) Um dos cabeças da Unidos do Jardim Paulista. Participava de todos os eventos daquela agremiação. Desfilou também na escola do Tomás em 1967, quando ainda era  garoto. Uma grande perda para a cultura prudentina.

Fátima e Toninho
 Também perdemos Fátima (In Memorian), Porta-Bandeira nota 10. Desfilou em quase todas as Escolas de Presidente Prudente, sempre com a mesma graça e beleza. Infelizmente nos deixou muito jovem. Mas sua lembrança permanecerá para sempre  nos anais do Carnaval Prudentino. ......                                         
                                                                       
Rainha de Bateria Célia


E Quem não se lembra da Célia Preta (In Memorian), a super passista; eterna Rainha da bateria da Zona Leste. Que se foi tão jovem, mas deixou milhares de amigos que a estimavam   muito.                                                                                                 
                                                            





Mestre Bunga e sua Bateria

Mestre Bunga- fundador da Bico de Ouro e diretor de Bateria da Zona Leste desde o tempo da "Mandrakes". Muitas qualidades tinha esse personagem; por isso mesmo, consta no rodapé deste informativo em "Publicações mais antigas", "A saga de Bunga!", onde registramos algumas de suas particularidades. Confiram!




Genildo Manoel dos Santos o "Lima"  Um dos fundadores e primeiro presidente da Unidos do Jardim Paulista.  Em 1982 no recinto do Teatro Municipal, recebeu da escola adversária Zona Leste, diploma de Honra ao Mérito e o título de “Grande Sambista e Amigo das Escolas de Sambas” pelo seu desprendimento e luta em prol das escolas de samba em geral.



JORGE MARCELINO DOS SANTOS Um dos fundadores da Bico de Ouro em 1958, assumindo o controle da Escola após a saída de seu eterno amigo

Bunga da comitiva e que de forma aguerrida, trouxe todos os seus familiares para ajudá-lo nesta tarefa que executou até o seu falecimento. Foi homenageado postumamente em 2009 pela AESPP e Prefeitura Municipal,  pelo seu trabalho em prol do Carnaval de Presidente Prudente. quando sua filha recebeu em seu nome o digno troféu das mãos do Vereador Clóvis Lima.



Joaquim Nascimento a esquerda
+Joaquim Zeferino do Nascimento(Jaca)( filho do Pioneiro Abilio Nascimento e D. Rosa Nascimento, em 1981 desfilou Juntamente com uma de suas filhas na comissão de frente da Zona Leste em Homenagem a Fundação de Presidente Prudente. Foi Vereador e Presidente da Câmara de nossa cidade e também diretor da Rádio Piratininga de Pres. Prudente.




Edson Bebiano ao lado de Marinheiro em 2009
na Prefeitura Municipal.
Edson Bebiano, um dos grandes colaboradores da Agremiação "Se Sair é Milagre". Muito solícito não media esforços para que os desfiles se realizassem na mais perfeita harmonia. Colaborava com todas as agremiações, como digno representante da AESPP da qual fazia Parte.









Roberto Marcelo
A lista de personagens da história do samba que se foram insiste em aumentar, por isso lamentavelmente, inserimos aqui o nome de Roberto Marcelo da Silva, ex diretor fundador do GRES "14 Bis" ex-presidente da AESPP- Associação das Escolas de Samba de Presidente Prudente. Foi um dos principais responsáveis pelo resgate do Carnaval de Rua de nossa cidade em 2009 e do ressurgimento da 14 Bis em 2012. Com problemas renais, foi submetido a um transplante que infelizmente não obteve sucesso, vindo a ceifar a vida de nosso companheiro.




                                    
2009-Milton-Marcelo, Ed Thomas
 e Marinheiro
É com muito pesar também que aumentamos aqui o rol de amigos sambistas que faleceram. Falamos de Milton Carlos Sebastião, enfermeiro, figurinista, desenhista, sambista e carnavalesco desde  criança. Começou desfilando pela Unidos do Jardim Paulista, passou pela Escola 
02-12-2009- Milton no Tênis Clube
União da Vila; Vila Dubus e ainda, participou em 2009 da reativação da ESPP( Associação das Escolas de Samba de Presidente Prudente e Região) e; do movimento junto a municipalidade para resgatar o Carnaval de Rua de nossa cidade.
Milton em sua participação na Unidos
 de quem Vier em 2017


Em 2009 Fundou a GRES Mocidade Independente da Real Grandeza desfilando triunfalmente junto a Zona Leste após 10 anos de paralisação do Carnaval.
Em 2016,  participou da Escola de Samba Unidos de Quem Vier dirigida por seu fiel e  leal amigo Silvio Moreira; e; ainda em 2016, fundou a Escola de Samba Acadêmicos do Sereno, desfilando em 2.017.
O que sabemos de seu passamento, é que a pressão dos trabalhos aliada a tensão natural dos resultados, quando no dia 04 de março, se dirigia para sua casa, vindo da casa de seu amigo Sílvio, na altura do Mercado Avenida, teve um mal súbito e um ataque fulminante do coração.
 Seu enterro ocorreu no dia 05-03-2017(Domingo) cercado por muitos amigos que o estimavam e não o deixará ser esquecido de nossa história.

MARCOS AMBRÓSIO foi um dos  baluartes da Zona Leste quando ainda era "Dente de Leite" cujo nome muito infantil  prejudicava a escola que era constituída por adultos em sua maioria.

Marcos como militar  morava por vezes em lugares longínquos mas sempre dava um jeito de estar presente nos desfiles. Foi responsável mela primeira mudança do nome da escola para Escola de Samba "Mandrakes".  Foi um grande líder e companheiro leal, querido por todos que o conheciam.



 

Lembramos ainda: 

Josué Ferreira dos Reis( Fundador e primeiro presidente da Escola de Samba Dente de Leite que veio a se transformar numa das vibrantes escolas de Samba prudentina: Zona Leste)





1976-Sérgio Preto+
José Hélio Cortez

+ Sérgio Massanes(Sérgio Preto)
1976-Vina
   +Marcos Massanes( Marco Preto);+Zé do Chico;+ Vina Massanes+Lúcio de Souza( Tigrão); + Josimar (Véio); 
1976-Zé do Chico




Edjaime de Oliveira
 com o maçarico




Nesta foto, homenageamos Dirceu de Oliveira ( Bocão) falecido em 12-10-2022 de infarto em seu trabalho. Filho de Durval e Dona Laura, ambos falecidos. Temos também a foto de "Deu" irmão de Dirceu e ainda da nossa querida Porta Bandeira Edeni, que era noiva de Dinho (Devaldo de Oliveira) que faleceu   tragicamente em acidente de moto.

JORGE GALLI

Para nós editores desta página, quando nos deparamos com a função de compilar uma homenagem póstuma a um sambista, geralmente pessoas com quem convivemos por anos, fica até difícil discorrer sobre tudo que essa pessoa representou em nossas vidas. Mas sentimo-nos na obrigação de ao menos deixar registrado nos anais da história do Carnaval de Presidente Prudente, suas figuras, suas virtudes e trabalhos desenvolvidos junto às agremiações a que fizeram parte. Neste momento, com muita tristeza, insiro aqui, o nome de Jorge Galli, que além de ter sido vereador por duas legislaturas em nossa cidade, autor de importantíssimos Projetos de Lei, se destacava por seus trabalhos sociais. No meio carnavalesco, foi também um dos fundadores e Presidente da Zona Leste, Presidente da Associação das Escolas de Samba de Pres. Prudente (AESPP), Diretor da Unidos do Jardim Paulista, foi um grande entusiasta da nova Escola de Samba Se Sair é Milagre, hoje GRES Comunidade Milagre. Infelizmente nos deixou precocemente mas deixou sua marca na história prudentina. Que Deus o tenha em seu reino

Marcos Paulo da Silva nosso saudoso e querido amigo Markito, filho de nosso grande amigo  (In Memoriam) Paulo Indinho, ou Paulo  da Silva servidor público Municipal.Markito era brincalhão e se dava bem com todos. 


Markito em um de seus
trabalhos de Pintor
Markito, Aparecido e Marinheiro


E a nossa linda Porta-Bandeira Evani?

Pois é:  O triste rol das pessoas que se foram insite em aumentar. Mas também é uma lista que nos enche de orgulho, pois graças a esses heróis, temos  história para contar aos nossos descendentes. Sem eles a história cultural de nossa cidade, seria  apenas uma névoa, uma vez que foram poucos aqueles que ousaram defender a cultura em nossa cidade. Por isso, orgulhosamente, mostramos aqui uma singela lembrança daquela que já defendeu sua Agremiação de coração Zona Leste como passista junto com alguns amigos em 1980  e  Porta Bandeira em 1982.  Seu nome... E v a n i, a gloriosa Porta Bandeira que junto a Dinho arrebatou nota máxima dos jurados. Mesmo com todos os percalços da tempestade que se abateu sobre a escola na terça-feira.


Lúcia e Devaldo de Oliveira ( Dinho)

Edjaime de Oliveira , Benedito Gonçalves ( Ditinho),+Valdir Macedo+Tetéia( Filho de Néo); + Lázaro Vieira( Seo Lazinho); Esperança Ferreira ( D. Pêra); + Cláudio Ferreira ( Amiguinho); 
+Dona Bênis Pereira(Diretora da Dragões); +Adão Marinheiro( Adãozinho), Pedrinho DoidoBenedito Gonçalves(Ditinho);  +Nego Bil(Joaquim Gonçalves)+ Almir Calixto(Bil da Vila); +Juarez Fernandes(Bil da Vera); +Joaquim Ferreira da Silva+Gena do pandeiro+Márcia Massanes; +Patoquinha; + Preta



1975-Nei Preto- Sidnei Miranda- de família tradicional de nossa cidade, que nos propiciou 
grandes atletas de futebol. Desfilou na Zona Leste desde muito criança e sempre se destacou no instrumento que mais gostava."Surdão"
"Cadê o meu couro gente?". Era assim que ele se apresentava nas épocas de ensaios.

Sidinei dos Santos(Santão) um dos fundadores da Bico de Ouro em 1958, se destacou como mestre sala. Foi homenageado pela Associação das Escolas de samba de Presidente Prudente em Pela Prefeitura Municipal em 2009. 
1965- Mestre-Sala Elcidinei dos Santos -Santão e Porta Bandeira Maria Aparecida Zaelli
 Escola de Samba Bico-de-Ouro





Mestre-Sala Tetéia - Filho do saudoso Leo Um dos fundadores da escola de Samba Bico de Ouro









Dioraí(Campeão) Faleceu em novembro de 2.017. Participou de quase todas as agremiações de Presidente Prudente de forma espontânea e gratuita. Estava sempre onde precisavam de seus conhecimentos. A ele nossa homenagem.



GALERIA DOS PERSONAGENS QUE FIZERAM A DIFERENÇA NO CARNAVAL PRUDENTINO




Bico de Ouro

Acadêmicos do Bosque ( Escola do Tomaz
Dente de Leite -Mandraques - Zona Leste
Malacos do Tênis


Unidos do Jardim Paulista
Aguia do Eldorado- Aguia Dourada
Dragões da Vila Liberdade
Garotos da Vila Dubus
União da Vila
Se sair é Milagre
14 Bis
Tradição Cidade 2.000
Renascer
                    2009 RESGATE DO                                                     CARNAVAL PRUDENTINO PRUDENTINO

Reunião para tratar do resgate do carnaval de Rua de Presidente Prudente

2009 – Atendendo a promessas de campanha, o então Prefeito Milton Carlos de Mello Tupã e seu Vice Marcos Vinha, se reuniu com os diretores das escolas de Samba através da AESPP, para tratar do resgate dos desfiles carnavalescos de Presidente Prudente. Foi então decidido que a Prefeitura, financiaria as despesas com os aparelhos das avenidas e subsidiariam parte das despesas das agremiações em contra-partida, a AESPP ( Associação das Escolas de Samba de Presidente Prudente) promoveria os desfiles carnavalescos no Domingo e na terça-feira de Carnaval, envolvendo duas escolas, além de promover nos quatro dias de carnaval (Sexta, Sabado, Domingo e Segunda Feira, matinês e bailes carnavalescos no IBC de nossa cidade.

Reunião 

Assim começou a nova era do Carnaval Prudentino...

Estavam Presentes na reunião no barracão do GRCES Independentes da Zona Leste, João Tavares da Silva,  Euclides Marinheiro dos Santos, o vereador Clóvis Lima, Roberto Marcelo da Silva, Roqueânia ,  com o intuito de se reativar a Associação das Escolas de Samba de Presidente Prudente, que se encontrava desativada. Com muito trabalho, obtiveram êxito no intento e foi constituída uma diretoria provisória para legalização e adequação dos estatutos e normas internas., sendo eleito para Presidente, o Sr. Roberto Marcelo da Silva e para Tesoureiro,  Sr. Euclides Marinheiro dos Santos, Edson Bebiano, Milton Carlos Sebastião, .Ailton Carneiro, Isabel...

02 de Dezembro de 2009, foi realizado no Tênis Clube de Presidente Prudente, a apresentação das maquetes dos carros alegóricos e das bandeiras das agremiações, e também, homenagem com troféus a pessoas que foram muito importantes no desenvolvimento dos antigos carnavais de nossa cidade, como também a eleição do Rei Momo e da Rainha do Carnaval de 2010 e suas Princesas.